Baixio dos cravos - Alexsandro Alves

R$ 45,00
Descrição do produto

Baixio dos Cravos abre seu sorriso, de boca desdentada a se espraiar no vale dos Sulinos Tabuleiros a nordeste, mas poderia ser a sul os fatos narrados a cuidar para não defeituar a obra, de verdades ornamentadas. É que tudo em Baixio a contece nas províncias do mundo: o amor, o ódio, o rancor,

a angústia, o desvario; as dúvidas e a terra, órfã de chão firme; plural em dureza e amor; a palavra politiqueira do homem moderno, que de tão rasurada desbotou da novidade a cor: estrangulada = esperança; a quem não se deu alternativas, senão, persistir. Baixio é altar de afeto também , = sentimento que irrompe nos escombros da rua trincheirada à cólera do caçador de prosseguintes, para dizer que tal enzima é ranço que se deve combater; deslealdade é falha humana que se deve observar, ao menos, no dizer e redizer, em primeiro combate às práticas corruptivas que assolam os íntimos das gentes, como as carnes a que tentam e se tomam, denúncias em retalias ao menos por meio dos insorrisos; o que não condiz com o dignar das gentes retumbantes, de genealogia amiúde, se deve não enaltecer por desdém. O que a nordeste em Baixio se vive, se estronda a norte, a cercanias do mundo, lá, as luzes queimam e a antagonia golpeia com pressa, empilhando nos monturos as histórias dessas e daquelas gentes, que a geografia acidentada não separa, que a idioma repassada à mensagem não falha; farfalhar de ódios e desequilíbrios fumegantes. Alto em Baixio é a linguagem social da solidão [da vida em multidão]; algo que só um breu definitivo parece estancar: denúncia das agruras da modernidade rio: onde mergulham todos os desatinos sem a nado se darem; desilusões que não se querem dizer; que não se querem partilhar; fôlego que se cansa nas manhãs em que se perde tudo.

Especificações técnicas

Editores Responsáveis: Alexsandro Alves, Claudemir Calixto, Felipe Verçosa

1ª Edição 2024

Capa e Diagramação: Ulysses Ribas

Revisão: Claudemir Calixto, Felipe Verçosa

Medidas

21cmX14cm